Visando dar apoio a mais zonas de localização empresarial no Pinhal Interior, região afetada pelo grande incêndio de Pedrógão Grande, o Governo socialista liderado por António Costa vai alocar mais cinco milhões de euros. A notícia foi avançada pelo ministro do Planeamento e Infraestruturas.
Segundo Pedro Marques, já foram aprovados dez projetos de investimento para áreas de localização empresarial no Pinhal Interior, sendo que foi agora tomada a decisão de alocar mais cinco milhões de euros de modo a “apoiar pelo menos mais cinco zonas de localização empresarial noutros concelhos” daquela região.
Depois de visitar uma empresa de serração de Pedrógão Grande, que já está a laborar e que pretende duplicar os postos de trabalho, o governante explicou que esta medida se prende com a necessidade de “diversificar a atividade económica” no Pinhal Interior.
“Se as empresas responderam positivamente e têm vontade de investir neste território, nós vamos fazer a nossa parte, criando esta nova oportunidade de mais cinco milhões de euros para apoiar novas zonas de localização empresarial para corresponder a essa dinâmica que queremos que se mantenha no território”, afiançou.
De acordo com Pedro Marques, o Pinhal Interior "é um território que precisa de ter condições para atrair essas empresas de outros setores de atividade económica".
Face à grande procura que o Executivo tem registado por parte das empresas aos programas de reposição da atividade económica e de atração de novo investimento (cada um com 100 milhões de euros de dotação), o ministro referiu que a tutela terá de “arranjar mais recursos para apoiar mais projetos”.
A propósito do risco de empresas afetadas ficarem insolventes por terem parado a sua atividade por um longo período de tempo, Pedro Marques salientou que, “no essencial, as empresas que têm visto os seus projetos aprovados têm conseguido implementá-los e têm reposto atividade”.
Sobre a reconstrução de habitações, referiu ainda que “neste momento, está para assinatura por dias o despacho que permitirá executar aquela linha de crédito de dez milhões de euros, que não contará para o limite de endividamento das autarquias”.