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19 Abr 2024

| diretor: Porfírio Silva

EDIÇÃO DIGITAL DIÁRIA DO ÓRGÃO OFICIAL INFORMATIVO DO PARTIDO SOCIALISTA

Elza Pais
Novas Conquistas da Igualdade na revisão estatutária do PS
AUTOR

Carla Alves

DATA

28.05.2018

FOTOGRAFIA

jorge ferreira

Novas Conquistas da Igualdade na revisão estatutária do PS

Elza Pais saudou veementemente António Costa pelo "impulso gigante nesta governação" para a promoção da igualdade e por introduzir as novas regras da paridade na revisão dos estatutos do partido: limiar de paridade sobe para os 40% e alternância entre homens e mulheres nos dois primeiros lugares das listas.

 

Contudo, a líder das mulheres socialistas sublinhou o trabalho que ainda tem de ser feito para “corrigir os desequilíbrios de género que persistem nas estruturas do PS”: em 311 concelhias apenas 39 são presididas por mulheres, em 19 federações, apenas uma é presidida por uma mulher, bem como apenas 19 mulheres são presidentes nas 165 Câmaras Municipais do PS e apenas 156 são presidentes nas 1.301 freguesias do partido.

Há ainda um longo caminho da igualdade a fazer também dentro do PS, realçou a presidente da estrutura das Mulheres Socialistas – Igualdade e direitos (MS-ID) na apresentação ao Congresso da sua moção Igual Poder – Novas Lideranças, sublinhando, porém, a coerência do PS com os princípios que defende ao trazer para o interior do partido as regras da paridade promovidas pelo Governo de António Costa para a participação na vida política, “que significam um avanço civilizacional enorme”.

Das propostas introduzidas nesta revisão estatutária do PS, Elza Pais congratulou-se com a conquista da base concelhia para as estruturas mulheres socialistas, que reforçará a “proximidade aos eleitores e a capacidade mobilizadora das mulheres para a ação política”.

A deputada e líder das mulheres socialistas destacou ainda algumas ideias defendidas na sua moção para o equilíbrio de poder também no quotidiano da vida: uma “partilha absolutamente paritária” das licenças de parentalidade, “para que se assuma de vez o valor incondicional de apoio e respeito pela parentalidade enquanto projeto social coletivo”, o equilíbrio de poder nos afetos, “para que a violência no namoro não continue a atingir um em cada quatro jovens em idade escolar”, bem como “o combate intransigente à homofobia”.

Realçando o combate às desigualdades como pano de fundo desta moção, Elza Pais considera que “há uma desigualdade incontornável: mulheres e homens ainda não têm ainda Igual Poder”. No entanto, agradece a António Costa a centralidade da Igualdade na Moção Geração 2030 e a sua abordagem transversal em diveros domínios da ação politica: na democratização do ensino, no acesso aos cuidados de saúde, no acesso ao mercado de trabalho; novas tecnologias, etc. e deixa um apelo ao Secretário-geral do PS para que se “continue a fazer o que ainda não foi feito”.

AUTOR

Carla Alves

DATA

28.05.2018

Capa Edição Papel
 
EDIÇÃO Nº1418
Janeiro 2024