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27 Mar 2024

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taxa de desemprego
Há 15 trimestres seguidos que o desemprego baixa nos Açores
AUTOR

Rui Solano de Almeida

DATA

10.05.2018

FOTOGRAFIA

dr

Há 15 trimestres seguidos que o desemprego baixa nos Açores

A taxa de desemprego na Região Autónoma dos Açores está a descer há 15 trimestres consecutivos, ou seja, face ao mesmo período do ano anterior, anunciou ontem, em Ponta Delgada, o vice-presidente do Governo regional, Sérgio Ávila.

 

Há precisamente três anos e três meses que, na Região Autónoma dos Açores, se regista uma descida homóloga da taxa de desemprego e uma importante redução de desemprego entre os açorianos, face ao mesmo período do ano anterior, a par de um aumento da população empregada, anunciou ontem na cidade de Ponta Delgada, o vice-presidente do Governo Regional, Sérgio Ávila, que citou fontes do INE (Instituto Nacional de Estatística).

As declarações do governante açoriano foram proferidas após o INE ter anunciado que a taxa de desemprego a nível nacional caiu para 7,9% no primeiro trimestre de 2018, uma redução de 0,2% face ao trimestre anterior e de 2,2 pontos percentuais em relação ao período homólogo.

Dados que proporcionam que o Governo regional realce que “nos últimos nove anos”, nunca houve tanta população com emprego nos Açores, ou seja, como refere em comunicado o Executivo açoriano, existem hoje mais “12487 açorianos empregados e menos 10794 açorianos desempregados”.

Para o vice-presidente, Sérgio Ávila, os números do desemprego nos Açores, divulgados pelo INE, evidenciam de forma clara, como sustentou, que o desemprego nos Açores está efetivamente a baixar, mostrando uma efetiva “trajetória de decréscimo do desemprego”, a par de uma exponencial e sustentada criação de novos postos de trabalho.

 

Mais emprego na base das Lages

“Não há motivos para que os trabalhadores portugueses” da base das Lages, na ilha Terceira, “temam novos despedimentos”, garantiu aos jornalistas o deputado do PS/Açores, Francisco Coelho, após ter participado numa reunião com a comissão representativa dos trabalhadores, salientando não estar “minimamente em causa” ou sequer planeada “qualquer redução de efetivos da força laboral” portuguesa.

Recorde-se que, entre setembros de 2015 e setembro de 2016, a força laboral portuguesa na base militar das Lages foi reduzida a cerca de metade, passando dos anteriores 800 trabalhadores a pouco mais de 400, cenário que não permite que os funcionários portugueses sobreviventes baixem os seus receios quanto a eventuais despedimentos futuros, uma insegurança que levou o deputado socialista a garantir que a administração norte-americana já se “comprometeu a manter 417 vagas e a contratar novos trabalhadores”.

A este propósito, o eleito socialista pela ilha Terceira, Francisco Coelho, referiu que os cerca de 400 trabalhadores, que foram alvo de um processo de despedimento na base das Lages, praticamente todos assinaram rescisões por mútuo acordo, “com direito a indemnização e reforma antecipada” e que, após este processo a administração norte-americana da base militar das Lages, já recrutou algumas dezenas de novos trabalhadores portugueses, com outro “tipo de qualificações para responder a novas necessidades”.

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EDIÇÃO Nº1418
Janeiro 2024