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19 Abr 2024

| diretor: Porfírio Silva

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Opinião

AUTOR

Carlos Zorrinho

DATA

16.02.2018

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Plano Tecnológico 4.0

Em 2005, o Governo do Partido Socialista lançou o Plano Tecnológico, uma agenda focada na tecnologia, na inovação e no conhecimento, que desenvolveu medidas e ações concertadas entre os vários atores económicos e sociais e preparou Portugal para os novos desafios da coesão e da competitividade.

 

Os bons resultados obtidos foram reconhecidos pela sociedade e refletiram-se nos indicadores. Portugal passou para a primeira metade da tabela no índice europeu que compara a capacidade de inovação e atingiu posições de liderança em áreas, como a disponibilidade de serviços públicos “online”, as energias renováveis ou a mobilidade inteligente. Os designados setores tradicionais tiveram subidas significativas na cadeia de valor e foram atraídos investimentos estruturantes na indústria e nos serviços de nova geração.

A dinâmica gerada pelo Plano Tecnológico foi fortemente quebrada durante os anos de governação da coligação de direita em Portugal, em que a sociedade portuguesa em geral e os sectores da inovação e do conhecimento em particular foram sujeitos a uma forte asfixia de recursos e erosão de ambição, mas retomou o seu vigor com o atual Governo. 

O crescimento sustentado da economia, a atração continuada de centros de serviços e empresas que exigem emprego qualificado, o crescimento das exportações para valores acima de 40% do PIB e o reconhecimento internacional do sistema científico e tecnológico e dos centros de conhecimento, além da criação de um contexto favorável à emergência de novos negócios inovadores, são disso a melhor prova.

No quadro de uma profunda aceleração do conhecimento e da tecnologia, e tendo em conta a oportunidade de reprogramação dos recursos do Portugal 2020, de desenho do Portugal 20/30 e de negociação dos programas europeus de competitividade e convergência, O Governo aprovou ontem a estratégia nacional para a inovação tecnológica e empresarial 2018/2030. 

A aposta clara na internacionalização (Renovação das parcerias internacionais de excelência) na qualificação (dar oportunidades de acesso ao ensino superior a pelo menos 6 em cada 10 jovens) e na inovação (criação de laboratórios colaborativos envolvendo empresas e centros de conhecimento) são marcas de água de uma estratégia robusta e consistente, adaptada aos novos desafios da revolução digital e da transição energética. Chegou o Plano Tecnológico 4.0.

AUTOR

Carlos Zorrinho

DATA

16.02.2018

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EDIÇÃO Nº1418
Janeiro 2024