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24 Abr 2024

| diretor: Porfírio Silva

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Parlamento
Carlos César pede convergência aos partidos em torno do Portugal 2030
AUTOR

Catarina Correia

DATA

26.01.2018

FOTOGRAFIA

jorge ferreira

Carlos César pede convergência aos partidos em torno do Portugal 2030

Para Portugal, o próximo Quadro Financeiro Plurianual da União Europeia “é um desafio cujo desfecho é crucial para o seu futuro próximo. Por essa razão, a discussão sobre as orientações, as capacidades e as oportunidades desse novo enquadramento é decisiva para a melhor qualidade e sucesso da estratégia portuguesa no contexto negocial que já estamos a viver”, sublinhou hoje Carlos César, no Parlamento, durante uma interpelação do PS ao Governo sobre o tema ‘Portugal 2030’.

 

Neste sentido, a iniciativa do Grupo Parlamentar do PS serve para, “através do debate mais amplo que a figura de interpelação ao Governo proporciona, iniciarmos um processo parlamentar mais formal e corresponsabilizado de apreciação e apuramento das matérias mais relevantes e confinantes com os interesses nacionais em jogo”, explicou o presidente da bancada socialista.

“Foi também por isso que decidimos propor ao Parlamento a criação de uma ‘Comissão Eventual de Acompanhamento do Processo de Definição da Estratégia Portugal 2030 no âmbito do Quadro Financeiro Plurianual pós-2020’”, revelou.

Carlos César lembrou que o Governo tem apelado à mobilização de opiniões “no sentido de assegurar os instrumentos para que a próxima década seja a ‘década de convergência’”. “O cumprimento desse desígnio é, no entender do PS, essencial para manter a coesão territorial e a paz social no espaço da União”, declarou.

Quadro Financeiro Plurianual pós-2020 melhorará a nossa economia

O líder parlamentar socialista alertou que o próximo Quadro será “fundamental” para Portugal, sobretudo para “inverter o baixo nível de qualificação dos portugueses e, ainda, o nível de desemprego, o qual, embora em regressão, continua a ser preocupante sobretudo entre os jovens”.

Carlos César deixou também um desafio às restantes bancadas: “Compete aos partidos parlamentares, sem prejuízo das suas convicções e responsabilidades, e sem desvalorizarem o que os distingue, procurarem convergir sem preconceitos”. “Bastará isso para honrar as representações partidárias e defender melhor Portugal”, assegurou.

AUTOR

Catarina Correia

DATA

26.01.2018

Capa Edição Papel
 
EDIÇÃO Nº1418
Janeiro 2024