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27 Mar 2024

| diretor: Porfírio Silva

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Cimeira
Portugal e Tunísia reforçam cooperação
AUTOR

Rui Solano de Almeida

DATA

21.11.2017

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Portugal e Tunísia reforçam cooperação

Em Tunes, onde participou na 4ª Cimeira Luso-Tunisina, o primeiro-ministro, António Costa, transmitiu o empenho de Portugal na prevenção e no combate ao terrorismo, manifestando na ocasião um “claro apoio” ao processo de consolidação democrática na Tunísia, considerando ser este um país “exemplar no mundo árabe”.

 

Numa Cimeira em que os dois governos assinaram quatro acordos de cooperação em domínios como o da Proteção Civil, dos Transportes, do Emprego e da Formação Profissional e do Ensino Superior e Investigação Científica, o primeiro-ministro, António Costa, fez questão de destacar a importância das relações com a Tunísia, lembrando que Portugal não é apenas um “bom vizinho”, mas um país que “em cada dia que passa” fortalece a sua amizade com a Tunísia.

Depois de sublinhar a “enorme admiração” dos portugueses pela forma como se “processou a transição democrática” na Tunísia, o primeiro-ministro, António Costa, foi claro ao definir esta nação do norte de África como um país que “simboliza de uma forma especial” o sucesso da transição democrática no mundo árabe, manifestando a este propósito a certeza de que os “passos dados” nesta cimeira “contribuirão também para consolidar o processo de transição democrática na Tunísia e para reforçar as relações entre os dois países”.

Reforço das relações que passam também, como acentuou o primeiro-ministro, por desenvolver a cooperação em domínios como a segurança, a prevenção da radicalização e no combate ao terrorismo, lembrando António Costa que estas são áreas que cada vez mais justificam e exigem uma cooperação estreita entre a Europa e sobretudo os países situados na área do mediterrâneo, perante a crescente “ameaça global” do terrorismo.

 

Associação de amizade

Para além dos acordos referidos, Portugal e Tunísia assinaram também um protocolo para a constituição de uma associação de amizade, bem como a criação de uma câmara do comércio luso-tunisina, iniciativas que o primeiro-ministro português classificou como exemplos da “força e da importância” que ambas as sociedades civis atribuem ao seu relacionamento.

Um relacionamento que se tem traduzido em termos práticos, no plano económico, como garantiu o primeiro-ministro, no “sucessivo aumento”, quer das exportações, quer no investimento português naquele país do norte de África, sendo que Portugal, como frisou ainda António Costa, é dos “poucos países europeus” que têm recebido investimento tunisino.

AUTOR

Rui Solano de Almeida

DATA

21.11.2017

Capa Edição Papel
 
EDIÇÃO Nº1418
Janeiro 2024