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17 Abr 2024

| diretor: Porfírio Silva

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OE2018
PS elogia Orçamento que “coloca no centro as pessoas”
AUTOR

Catarina Correia

DATA

03.11.2017

FOTOGRAFIA

jorge ferreira

PS elogia Orçamento que “coloca no centro as pessoas”

“A proposta de Orçamento do Estado para 2018, que está hoje em discussão, aposta na estabilidade das políticas públicas competentes que colocaram o país numa trajetória de crescimento sustentável e de criação de mais e melhor emprego, e prossegue a recuperação de rendimentos das famílias, aprofundando a justiça na sua distribuição e a redução das desigualdades ao reduzir impostos, aumentar todas as pensões e as prestações sociais”, defendeu hoje, no Parlamento, a deputada Susana Amador.

 

A vice-presidente da bancada do PS elencou, durante a apreciação na generalidade das Grandes Opções do Plano e do Orçamento do Estado para 2018, os aspetos positivos do documento, como o “aumento do abono de família para crianças entre os 12 e os 36 meses, beneficiando 130 mil crianças”, e o “alargamento da cooperação com o setor social e solidário”. Susana Amador sublinhou ainda que Executivo vai repor “mais de 25% dos cortes efetuados pelo anterior Governo de direita no RSI e na materialização de uma nova prestação social: a prestação social para a inclusão”.

A socialista frisou que na agenda de promoção da igualdade do Governo também “não será descurado o combate à violência doméstica e a prossecução da igualdade de oportunidade entre homens e mulheres, visando a implementação de mecanismos que pugnem pela eliminação das disparidades salariais”.

“Estamos ainda perante um orçamento que consolida o sistema de segurança interna, prosseguindo-se, em 2018, a modernização e capacitação das forças de segurança e que responde aos desafios do reforço do combate à criminalidade”, afirmou.

O Governo apoiado pelos partidos de esquerda vai investir na “habitação acessível, na educação para todos, na cultura, na ciência e inovação, prosseguindo a reconstituição e consolidação da escola pública e do Serviço Nacional de Saúde”, frisou.

 

Apelo ao consenso na reforma da descentralização

Susana Amador defendeu um “poder local mais forte e com mais competências e meios financeiros” para se conseguir reformar o Estado, “tornando-o mais descentralizado, mais próximo e mais eficiente”.

“A reforma da descentralização está presente neste orçamento, está para discussão neste Parlamento e precisa de convergência para que possamos fazer o que ainda não foi feito”, alertou.

“Um Portugal melhor faz-se seguramente também com o poder local, onde habita o coração da democracia”, garantiu a deputada do PS.

Susana Amador não foi, porém, a única socialista a elogiar o OE de 2018 em discussão e que é votado amanhã na generalidade na Assembleia da República. “Nós já sabemos que este não é o Orçamento que a direita queria, mas este é o caminho que decidimos seguir, um orçamento que consegue atingir as metas sem retirar rendimentos às famílias e às empresas”, afirmou a vice-presidente do GPPS Lara Martinho. João Paulo Correia também apontou o dedo à direita. “O PSD ao votar contra este Orçamento quer dizer ao país, embora sem coragem para o assumir, que continua amarrado ao passado, contra o reforço do investimento público, contra o aumento do abono de família, contra o aumento do complemento solidário para idosos, contra a descida dos impostos sobre o trabalho e contra o aumento extraordinário das pensões”, afirmou. E Jorge Lacão concluiu: "O que mais afeta os partidos da direita é a progressão no bem-estar dos portugueses".

AUTOR

Catarina Correia

DATA

03.11.2017

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EDIÇÃO Nº1418
Janeiro 2024