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30 Abr 2024

| diretor: Porfírio Silva

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Comissão Política
Confiança na solução de Governo sai reforçada

Confiança na solução de Governo sai reforçada

Até ao final da legislatura haverá estabilidade política e paz social no país. É esta a convicção e a garantia do Partido Socialista, expressa, no final da reunião da Comissão Política, pela Secretária-geral adjunta, Ana Catarina Mendes.

 

Na primeira reunião deste órgão do partido após as eleições autárquicas, os socialistas analisaram a situação política atual. Em declarações aos jornalistas, Ana Catarina Mendes destacou a confiança dos portugueses no PS e na solução encontrada para governar o país.

Encarando “com naturalidade” as declarações do líder comunista, Jerónimo de Sousa na sequência dos resultados eleitorais, a dirigente socialista lembrou que, “desde que foi criada esta solução de Governo sempre se respeitou a identidade de cada um dos partidos” [PS, Bloco de Esquerda, PCP e PEV].

“Os acordos são para cumprir", frisou.

Ana Catarina Mendes referiu-se também ao processo interno do PSD, dizendo esperar que com a nova escolha de liderança surja um partido de oposição “dialogante, construtivo e reconciliado” com os portugueses.

“Espera-se que o PSD possa gerir a sua situação interna e que daí resulte uma liderança que se reconcilie com os portugueses e que seja capaz de diálogo, de consenso e de construir. Espera-se que surja isso e não um PSD azedo ou zangado com os portugueses", declarou.

Questionada sobre a forma como a direção socialista está a acompanhar a evolução interna do principal partido de oposição, depois de Pedro Passos Coelho ter anunciado que não se recandidatará ao cargo de presidente do seu partido, Ana Catarina Mendes fez questão de lembrar que os militantes do PSD ainda terão um congresso para debater as suas linhas programáticas.

E advogou depois que, no quadro do regime democrático, o PS “sempre esteve disponível para dialogar com todas as forças políticas”, visando, sobretudo, “retirar Portugal da situação em que caiu nos anos de austeridade”.

A Secretária-geral adjunta do PS fez também uma alusão direta aos resultados registados pelo PSD nas últimas eleições autárquicas, particularmente em Lisboa.

“Estas eleições autárquicas demonstraram uma ausência de projeto por parte do PSD, o que explica a derrota que teve. Em Lisboa, por exemplo, foi sintomático que a presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, tenha obtido aquele resultado [à frente da candidatura social-democrata de Teresa Leal Coelho], precisamente por causa da descrença do eleitorado de direita no atual PSD”, rematou.

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EDIÇÃO Nº1418
Janeiro 2024