1491

24 Abr 2024

| diretor: Porfírio Silva

EDIÇÃO DIGITAL DIÁRIA DO ÓRGÃO OFICIAL INFORMATIVO DO PARTIDO SOCIALISTA

Estado da Nação
Governo tem apostado na eficiência do serviço público
AUTOR

Catarina Correia

DATA

13.07.2017

FOTOGRAFIA

Jorge Ferreira

Governo tem apostado na eficiência do serviço público

“Desde o início deste mandato que o Governo do PS assumiu que modernizar e ‘Simplexificar’, reformando o Estado em todas as suas vertentes, é urgente e prioritário para defender cidadãos, empresas e instituições na prossecução do interesse nacional e público, em nome do bem-estar social”, afirmou, no Parlamento, a deputada socialista Jamila Madeira, durante o debate sobre o Estado da Nação.

 

Jamila Madeira apontou que “a reforma do Estado passa por maior eficiência no serviço público e por simplificar a vida aos cidadãos”, que é o que tem sido feito pelo atual Executivo, dando como exemplos o IRS automático, o programa ‘Nascer cidadão’, “que permitiu a 36.000 crianças verem os seus processos de dados clínicos desmaterializados”, as receitas sem papel e a gratuitidade dos manuais escolares, “que representará cerca de um milhão e meio de livros para cerca de 375 mil alunos”.

A parlamentar do PS referiu ainda a “abertura dos vinte tribunais encerrados pelo PSD/CDS em 2014”, que permitiu voltar a aproximar a justiça dos cidadãos.

“Na administração pública, assegurando sangue novo, dignidade e reconhecimento aos que nela trabalham, algo que o Governo do PSD/CDS hipotecou a pretexto da austeridade, o atual Governo do PS, que conquistou o menor défice da nossa democracia, iniciou o programa de regularização extraordinária dos vínculos precários na administração pública”, sublinhou Jamila Madeira, considerando ter sido um “momento histórico” para o país.

 

Direita marginalizou papel do Estado

“Para a direita, o papel do Estado é minimalista, diria mesmo marginal. A pretexto da reforma do Estado, a direita procurou privatizar tudo e promoveu iniciativas que visavam desmantelar o Estado social em detrimento de melhor defender os cidadãos”, acusou a deputada.

Jamila Madeira lamentou, por isso, a anterior governação do PSD e do CDS, que “depauperou de recursos humanos e financeiros setores críticos da administração pública e do Estado social numa lógica de venda a preço de saldo”. Para estes partidos, “o que é público não funciona e só o que não é público é que é bom”, criticou.

AUTOR

Catarina Correia

DATA

13.07.2017

Capa Edição Papel
 
EDIÇÃO Nº1418
Janeiro 2024