Só com uma “gestão rigorosa” da execução orçamental foi possível que o défice, no primeiro trimestre deste ano, tenha sido de 2,1%. Comparando com os 3,3% em período homólogo, o Ministério das Finanças destaca a “trajetória de melhoria das contas públicas”.
Depois de o Instituto Nacional de Estatística (INE) ter revelado que o défice no primeiro trimestre de 2017 ficou nos 2,1% do produto, o Governo veio já publicamente, em comunicado, através do Ministério das Finanças, afirmar que esta melhoria das contas públicas só está a ser possível graças a uma clara, rigorosa e continuada “gestão da execução orçamental”.
Segundo o Ministério das Finanças, esta diminuição do défice face ao período homólogo “reflete uma melhoria do saldo corrente”, que passou de 2,2% no primeiro trimestre de 2016, para 0,8% no arranque deste ano, dados que, na opinião do Ministério liderado por Mário Centeno, vêm, neste momento, “corroborar a dinâmica positiva que caracteriza a economia portuguesa”, confirmando a “tendência de diminuição do défice das contas públicas” e revelar-se “compatível com as previsões apresentadas, quer no Orçamento do Estado para 2017, quer no Programa de Estabilidade 2017/20121”.
Recorde-se que a meta definida pelo Governo e já anunciada pelo ministro Mário Centeno para o défice de 2017 é de 1,5% do PIB, encontrando-se estes resultados hoje divulgados pelo INE, em linha, segundo o Ministério das Finanças, com o compromisso do Governo, que já assumiu que fará uma gestão “criteriosa das contas públicas” de modo a assegurar a sua “sustentabilidade e a estimular o crescimento económico”.