O Estado português está totalmente disponível para apoiar a reconstrução do Museu da Língua Portuguesa em São Paulo, garantiu António Costa na sua recente deslocação ao Brasil, ocasião em que destacou o contributo já dado por empresas nacionais como a EDP.
O primeiro-ministro falava momentos antes da assinatura do acordo técnico entre o Governo de Portugal, a Fundação Roberto Marinho e o Estado de São Paulo para o fornecimento de conteúdos para o Museu da Língua Portuguesa, destruído por um incêndio em 2015.
António Costa frisou que a reconstrução do museu “é um projeto que interessa a todos os países da Comunidade de Países da Língua Portuguesa (CPLP), desde logo a Portugal”.
E assegurou que “o Estado Português está totalmente aberto à cooperação que nos for solicitada para o Museu da Língua Portuguesa".
Após a assinatura do acordo, o secretário de Estado das Comunidades, José Luís Carneiro, referiu-se também “ao total envolvimento do Instituto Camões no projeto de reconstrução do Museu da Língua Portuguesa”.
“Vamos ultrapassar uma tristeza muito profunda quando um incêndio destruiu o museu. Reitero aqui o compromisso do Instituto Camões com este projeto, no qual a dimensão digital vai ser fundamental”, acrescentou.
Por sua vez, o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, anunciou que o museu deverá reabrir ao público, no máximo, no início de 2019.
Refira-se que a cerimónia da assinatura do acordo luso-brasileiro, integrada no programa de comemorações do Dia de Portugal, decorreu no Consulado Geral de Portugal com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa e o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues.