1487

18 Abr 2024

| diretor: Porfírio Silva

EDIÇÃO DIGITAL DIÁRIA DO ÓRGÃO OFICIAL INFORMATIVO DO PARTIDO SOCIALISTA

Augusto Santos Silva
“PSD insiste em não querer ver a realidade do país”
AUTOR

Rui Solano de Almeida

DATA

16.05.2017

FOTOGRAFIA

DR

“PSD insiste em não querer ver a realidade do país”

Falando em Bruxelas, à margem de uma reunião de chefes de diplomacia da União Europeia, o ministro português dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, lamentou que o “PSD continue a cegar-se a si próprio” perante a realidade da recuperação da economia portuguesa.

 

Em Bruxelas, onde participou numa reunião dos titulares da pasta dos Negócios Estrangeiros da União Europeia, Augusto Santos Silva lamentou a insistência do maior partido da oposição em não querer reconhecer méritos pela recuperação da economia portuguesa ao atual Governo liderado pelo primeiro-ministro, António Costa, preferindo atribuir o sucesso alcançado às “reformas realizadas pelo anterior Governo, à conjuntura internacional e à União Europeia”.

Para Santos Silva, perante esta reação por parte do principal partido da oposição, a única postura a tomar é “lamentar esta atitude e não fazer mais comentários”, sustentando que o país precisa de “partidos políticos ativos e construtivos”, não sendo “bom para ninguém”, defendeu, “ficarmos eternamente numa atitude de nos cegarmos a nós próprios perante a realidade”.

Falando sobre os bons resultados alcançados pela economia portuguesa e agora certificados pelo INE, Augusto Santos Silva referiu que o que está a acontecer é que a economia portuguesa, ao contrário do que muitos vinham profetizando, entrou num “ciclo de recuperação”, que tem “acelerado nos últimos trimestres”, com aumento do emprego, mais investimento privado, mais exportações e com novos estímulos à procura interna.

Realidades, como enfatizou o ministro dos Negócios Estrangeiros, que foram possíveis de implementar e que mostram que são perfeitamente compatíveis com a “política de reposição de rendimentos, de salários e de pensões que foram cortados e com o desagravamento da carga fiscal”.

Capa Edição Papel
 
EDIÇÃO Nº1418
Janeiro 2024