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18 Abr 2024

| diretor: Porfírio Silva

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Opinião

AUTOR

Cristina Calisto Decq Mota

DATA

24.03.2017

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UMA CIDADE PARITÁRIA

No passado dia 18 de março, Lagoa, a minha cidade, acolheu a Conferência “Estratégias Europeias para a Igualdade de Género”, promovida pelo Departamento Nacional das Mulheres Socialistas. Convidada para intervir na sessão de abertura – juntamente com a presidente do DNMS, Elza Pais, e o Presidente do Partido Socialista e Líder do Grupo Parlamentar na Assembleia da República, Carlos César  -  aproveitei para dar a conhecer a realidade do nosso município no que respeita à igualdade de género. Com orgulho podemos concluir que, também neste domínio, Lagoa é um bom exemplo.

 

A participação feminina na vida política portuguesa começa a ser visível. No Concelho da Lagoa, a participação das mulheres na vida do município, a todos os níveis, é tão natural como a participação dos homens.  No meu caso concreto, sou a primeira mulher a presidir ao Município da Lagoa, onde trabalham trinta e quatro mulheres, das quais duas são chefes de divisão e quatro compõem o gabinete de apoio à presidência. O Executivo Municipal é composto por sete membros, dos quais quatro são vereadoras, o que corresponde a uma percentagem de 57% de mulheres.

A Assembleia Municipal, também presidida por uma mulher, tem vinte e seis membros, dos quais onze são mulheres e quinze homens, havendo uma integração de 42 % de mulheres. Na totalidade, as listas do PS à Câmara e Assembleia Municipais da Lagoa foram compostas por trinta e três candidatos, dos quais quinze mulheres, o equivalente à participação de 45% de mulheres na vida política do concelho.

Dos cinco Presidentes de Junta do concelho, dois são mulheres, e quatro das cinco Assembleias de Freguesia são presididas por mulheres. Das cerca de cinquenta instituições do concelho, a maioria é liderada por mulheres, exceção à parte de todas as entidades desportivas.

A Lagoa é um exemplo da liderança no feminino e está na vanguarda da Igualdade de Género, assumindo um lugar de destaque no cenário regional como concelho maioritariamente liderado no feminino.

Não faz sentido tomarem-se decisões políticas onde não estejam presentes mulheres, pois há assuntos que ganham outra dimensão e sensibilidade com o seu envolvimento. A igualdade não tem género! Há causas nobres que designo de humanas, que precisam ser defendidas e a “Igualdade de Género” é uma dessas causas!

AUTOR

Cristina Calisto Decq Mota

DATA

24.03.2017

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EDIÇÃO Nº1418
Janeiro 2024