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22 Abr 2024

| diretor: Porfírio Silva

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Economia
Inovar e investir para crescer
AUTOR

Mary Rodrigues

DATA

23.05.2016

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DR

Inovar e investir para crescer

A inovação encontra sempre espaço e acrescenta valor mesmo em produções tradicionais, defendeu o primeiro-ministro na visita à nova unidade de produção robotizada de quadros de bicicletas em alumínio localizada em Águeda.

 

A Triangle's tem também a característica de ser um consórcio de três empresas locais que se uniram para fazer um investimento conjunto destinado à exportação. O primeiro-ministro disse que esta nova empresa “é um exemplo” de que é possível as empresas trabalharem em consórcio.

António Costa experimentou uma bicicleta-protótipo no espaço onde está a ser erguida a nova fábrica, onde a Triangle's vai fabricar 500 mil unidades anuais destinadas a satisfazer a procura do mercado nacional e a exportar cerca de dois terços da sua produção, quando esta entrar em velocidade de cruzeiro.

A Triangle's resulta da parceria entre as empresas Rodi, Miranda & Irmão e Ciclo Fapril, representando um investimento inicial de 12 milhões de euros, a que acrescerão cinco milhões na segunda fase, estando prevista a criação mais de 100 postos de trabalho e o início da atividade fabril ainda este ano.

 

Investimento e confiança

Nesta deslocação, o líder do Executivo socialista visitou ainda o local onde está a nascer a primeira nave industrial do grupo indiano Sakthi, tendo presidido à assinatura de um contrato de concessão de incentivos entre a Agência para o Investimento e Comércio Externo em Portugal (AICEP) e este consórcio internacional.

A Sakhti vai fazer um investimento de 36,7 milhões de euros para a produção de componentes em ferro para automóveis, que deverá criar 135 postos de trabalho, 40 dos quais altamente qualificados.

Dirigindo-se aos responsáveis dos dois projetos empresariais, António Costa afirmou: “Quero agradecer o sinal de confiança que demonstram na nossa economia”, sobretudo neste momento em que as perspetivas de crescimento do mercado mundial não são animadoras.

Sublinhando que “é mais fácil atrair investimento orientado para a exportação, quando a economia mundial está em crescimento”, António Costa referiu quando ela não cresce, o investimento “exige um esforço maior de todos, procurando mercados alternativos e apostando em novos produtos com mais valor”.

 

AUTOR

Mary Rodrigues

DATA

23.05.2016

Capa Edição Papel
 
EDIÇÃO Nº1418
Janeiro 2024