Após o próximo Congresso socialista, o 21º, a decorrer de 3 a 5 de junho, em Lisboa, a Secretária-geral adjunta quer ver “um PS mais participado, mobilizado e, sobretudo, mais aberto à sociedade”.
Em entrevista concedida ao “Diário de Notícias”, Ana Catarina Mendes fala em “efetivação da abertura” socialista, garantindo que esta terá uma tradução na orgânica do partido.
A tradução, de resto, conforme sublinha, “já começou” com a preparação realizada nas várias conferências em que participaram movimentos sociais, independentes e simpatizantes.
“Acho muito importante que o PS reveja a forma de vinculação ao partido independentemente das quotas”, sublinhou a dirigente socialista.
Faz por isso sentido, defende Ana Catarina Mendes que se discuta no próximo mandato a forma de vinculação procurando uma “maior abertura”.
“E nos órgãos do partido deveríamos ter um terço dos membros que fossem políticos não profissionais”, advoga, explicando que “o PS é um partido de cidadãos normais e não só de deputados, autarcas e membros do governo.
Quanto a possíveis alterações estatutárias, a Secretária-geral adjunta afasta essa hipótese.
“Mas a questão da vinculação ao partido será matéria para os próximos órgãos nacionais discutirem”, adiantou.